terça-feira, 28 de setembro de 2010

TOP 15 do Largo



Aderindo à moda das listas de 15 melhores discos, filmes, livros, e, naturalmente, puxando a brasa pra nossa sardinha, lanço minha lista:

1) Cinemas Largo do Machado 1 e 2 (que fecharam no início dos anos 2000), localizados dentro da Galeria Condor, pois, ainda adolescente, eu falsificava carteirinha do colégio para entrar no filmes proibidos pra minha idade;

2) Igreja Matriz da Glória, pois, já mais velha, acendia vela às segundas antes de ir pra aula de teatro na CAL, no Cosme Velho;

3) Salão Júpiter, na galeria do Teatro Cacilda Becker, afinal, por anos, fiz amaciamento no cabelo ali;

4) Ponto de ônibus em frente à galeria do Cinema São Luíz, pelos incontáveis 422 que por ali esperei;

5) Adega Portugália, pelos chopps com diferentes galeras;

6) Kombi na Gago Coutinho, pela cerva de garrafa com diferentes galeras;

7) Parque Guinle, por sempre ter sido um cenário perfeito para o romance;

8) Árabe, pelos motivos de sempre;

9) Salões de beleza do segundo andar da galeria Condor, por terem me salvado algumas vezes, quando eu tava com pressa e só queria pintar as unhas;

10) Bob's, pelo clássico lanche de depois do cinema, na adolescência. Mais especificamente, pelo finado sanduíche de queijo com banana;

11) A barraquinha que vendia pedras semi-preciosas, pingentes e incensos localizada dentro do metrô em meados da década de noventa;

12) O restaurante japonês em cima de uma sinuca que tem ali na Rua Ministro Tavares Lira. O rodízio é justo e arrasa.

13) O mercadinho São José, pelos amigos das antigas e epifanias;

14) A academia no início da Rua das Laranjeiras, que já teve vários nomes e que fica perto da padaria Itajaí. Fiz dança afro ali um tempo;

15) O Banco do Brasil da Conde de Baependi, onde fiz saques altos para as diárias de filmagem de meu último curta. Ia igual uma mendiga pra não dar pinta de que carregava uma grana preta. A primeira conta-projeto a gente nunca esquece...
E pra vocês, quais são os TOP 15 do Largo?

3 comentários:

gabola23 disse...

Ficou dificeirrrr, vc listou bem! Mas vou de a extinta Casa Mattos, pelas doces lembranças das compras de material escolar.

Unknown disse...

Meu homeopata que ficava na galeria condor.

Árabe, claro.

Livraria entrelivros que ficava na condor. Fazia hora da faculdade ali perto.

Cine condor, onde vi Ratle and Hum, do U2, pela primeira vez.

Ponto de ônibus em frente a Igreja, rs.

Vou lembrar mais

paoleb disse...

João da Rocha Pereira, um dos donos da loja onde hoje funciona a Rotisseria Sirio Libanesa, é um senhor português que habita o Largo há 58 anos. Hoje ele me ensinou que Baependi (do Tupi mbaé-pindi) significa "clareira aberta".